Ação Policial

PC indicia homem de 59 anos e jovem de 18 por estupro de vulnerável em Novo Acordo

Além dos dois homens, um terceiro foi indiciado por fornecer bebidas alcoólicas para adolescentes

Inquérito foi encaminhado ao Poder Judiciário com vistas ao Ministério Público para oferecimento da denúncia
Foto: Divulgação PC-TO

A Polícia Civil do Tocantins, por meio da 80ª Delegacia de Novo Acordo, no contexto da operação Caminhos Seguros, concluiu inquérito policial que resultou no indiciamento de três homens por crimes cometidos contra adolescentes no município. O caso ocorreu em 2023, quando dois homens, de 59 e 44 anos, convidaram duas adolescentes; uma delas com apenas 12 anos, para irem ao lago da cidade. 

Durante o trajeto, os homens adquiriram bebidas alcoólicas e ofereceram às menores. No local, o homem de 59 anos realizou atos libidinosos com a adolescente de 12 anos, que estava sob efeito de álcool e passando mal.

Ainda no mesmo dia, a adolescente foi deixada na casa de um terceiro homem, de 18 anos, que, aproveitando-se da situação de vulnerabilidade da vítima, manteve conjunção carnal com ela.

Com base na investigação, a Polícia Civil indiciou o homem de 59 anos pelos crimes de estupro de vulnerável e por fornecer bebida alcoólica a menor de idade. O indivíduo de 44 anos também foi indiciado por fornecer bebida alcoólica a adolescentes, enquanto o terceiro envolvido, de 18 anos, foi indiciado por estupro de vulnerável.

O delegado titular da 80ª DP, Fabrício Piassi, reforça “que fornecer bebida alcoólica, mesmo que gratuitamente, a crianças ou adolescentes é crime, com pena de 2 a 4 anos de detenção. Já a prática de violência sexual contra menores configura crime, com pena de 8 a 15 anos de reclusão.” 

O inquérito foi encaminhado ao Poder Judiciário com vistas ao Ministério Público para oferecimento da denúncia.

A operação Caminhos Seguros faz parte das ações de enfrentamento à violência contra crianças e adolescentes, intensificadas em todo o país e, especialmente, no Tocantins. Casos como este, que afetam gravemente a dignidade de crianças e adolescentes, serão investigados com rigor e os responsáveis, responsabilizados conforme a legislação.