A Polícia Civil concluiu as investigações sobre a morte do pecuarista Carloan Martins Araújo em Araguaína e indiciou seis pessoas pelo crime. Todos vão responder pelos crimes de extorsão mediante sequestro e latrocínio. Dos seis indiciados, cinco estão presos e um continua foragido.
As investigações foram conduzidas pela 3ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (DEIC - Araguaína), sob o comando do delegado-chefe Márcio Lopes da Silva.
Ele explicou que os delitos são considerados graves, com penas previstas de 16 a 24 anos de reclusão, no caso de extorsão mediante sequestro, e de 20 a 30 anos de reclusão para o latrocínio. Além disso, as penas podem ser aplicadas cumulativamente de acordo com a sentença judicial.
Os investigados: F.C.S. vulgo Dentinho, A.J.C. vulgo Neguinho, D.M.S.A. a autora, M.E.V.S. também conhecida como Duda e L.F.B. vulgo R7, foram detidos no curso da investigação. Entretanto, G.S.L.P., conhecido como "Russo", permanece foragido e é alvo de diligências policiais.
Relembre
O pecuarista Carloan Martins, de 62 anos, foi encontrado enterrado em uma cova rasa, no quintal de uma casa no Setor Jardim Mangabeira em Araguaína, no dia 21 de outubro deste ano. A investigação da polícia apurou que a vítima foi atraída para uma emboscada, sendo torturada e extorquida.
Os criminosos também roubaram a caminhonete da vítima, que dias depois foi recuperada pela PM.
Investigação
A Polícia Civil informou que realizou análise detalhada de imagens, extratos telefônicos e contas bancárias, encontrando evidências que indicavam a participação dos indiciados nos delitos. As provas colhidas confirmaram o envolvimento direto dos investigados no planejamento e execução dos crimes.
Com o aprofundamento das investigações, foi descartada qualquer participação da ex-companheira da vítima na ação criminosa, apesar de especulações iniciais levantadas por populares.
Com base nos indícios de participação dos investigados, a Polícia Civil representou pela conversão das prisões temporárias em preventivas. Porém, G.S.L.P teria fugido da cidade logo após tomar conhecimento das medidas judiciais, conforme apurado.
Com a conclusão das investigações, o caso agora está sob a análise do Poder Judiciário, que decidirá sobre as medidas a serem tomadas contra os indiciados.