Política

Presidente quer fim do voto secreto na Aleto antes de eventual processo de impeachment de Carlesse

Antonio Andrade diz que aguarda parecer jurídico da procuradoria para dar posicionamento sobre o impedimento do governador.

O governador em exercício Wanderlei Barbosa está no cargo por seis meses em razão do afastamento de Carlesse.
Foto: Aldemar Ribeiro/Gov. TO

O presidente da Assembleia Legislativa do Tocantins (Aleto), Antônio Andrade, quer mudar o regimento interno da Casa antes de eventual votação do processo de impeachment de Mauro Carlesse. Neste caso, se isso ocorrer, os votos dos deputados deixarão de ser secretos e passarão a ser abertos.

Além disso, Andrade aguarda para esta quarta-feira, 1º, pareceres jurídicos da procuradoria-geral da Aleto sobre dois pedidos de impeachment de Carlesse.

Ele destacou que o procurador Alcir Raineri Filho foi promotor por 35 anos, é experiente e equilibrado.

Eu sei que um parecer dele vai me dar um convencimento de que realmente tem fundamento. (...) Acredito que hoje ele deva me entregar parecer por escrito e a gente vai tomar um posicionamento, logo, logo que a gente receber esse parecer. Declarou o presidente da Aleto, nesta quarta-feira.

Andrade também adiantou que quer mudar o regimento interno da Aleto para pôr fim às votações secretas, que ocorrem em alguns casos. Incluindo, quando se trata de processo de impeachment. Essa mudança pretende fazer o mais breve possível para haver mais transparência.

Eu vou entrar com uma PEC-Proposta de Emenda Constitucional-para que a gente possa mudar o voto secreto. Eu quero que o voto seja aberto em qualquer votação que tiver aqui dentro da Casa. Adiantou, acrescentando.

Porque acho que a sociedade (...) tem a obrigação de saber o posicionamento de cada deputado, de cada deputada. Acredito que esse voto secreto é muito vago. Muitas vezes a pessoa vota e o cidadão, a cidadã, não fica sabendo.

O presidente assegurou que vai apresentar a PEC já na próxima semana.—Vou procurar fazer antes de colocar esse impeachment pra andar. Para que as pessoas possam acompanhar o posicionamento dos deputados. Finalizou.