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Professores da rede estadual fazem atos em todo o Tocantins e cobram envio do PCCR à ALETO

Professores fazem atos em todo o Tocantins e cobram valorização da carreira

Essa é a segunda paralisação da categoria em menos de quinze dias. No dia 1º de outubro, os professores já haviam suspendido as aulas em mais de cinquenta cidades, também cobrando avanço nas negociações sobre o PCCR.
Foto: Divulgação

A rede estadual de educação realizou, nesta terça-feira (14), uma nova paralisação geral das aulas em todo o Tocantins. A mobilização cobrou do governo do Estado o imediato encaminhamento do projeto do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) à Assembleia Legislativa.

Com manifestações de norte a sul do estado, professores realizaram aulas públicas, atos com faixas, cartazes, bandeiras, carros de som e até carreatas, como aconteceu em Arraias, exigindo valorização e respeito à categoria. De acordo com o Sintet, as escolas estaduais paralisaram em mais de 90% dos municípios.

Atos públicos aconteceram em diversas cidades, entre elas: Araguaína, Augustinópolis, Tocantinópolis, Aguiarnópolis, Angico, Darcinópolis, Itaguatins, Luzinópolis, Nazaré, Palmeiras do Tocantins, Nova Olinda, Colinas, Pau D’Arco, Juarina, Palmeirante, Bernardo Sayão, Guaraí, Pedro Afonso, Colmeia, Goianorte, Couto Magalhães, Presidente Kennedy, Bom Jesus, Goiany dos Campos, Itacajá, Paraíso, Divinópolis, Araguacema, Lagoa da Confusão, Miracema, Dois Irmãos, Rio Sono, Miranorte, Rio dos Bois, Taguatinga, Dianópolis, Arraias, Novo Alegre, Paranã, Combinado, Porto Nacional e Pindorama.

Essa é a segunda paralisação da categoria em menos de quinze dias. No dia 1º de outubro, os professores já haviam suspendido as aulas em mais de cinquenta cidades, também cobrando avanço nas negociações sobre o PCCR.

O PCCR, segundo informou o governo de forma extraoficial está na Casa Civil, onde passa por análise do governador em exercício Laurez Moreira, no cargo há pouco mais de 30 dias. No entanto, na última reunião entre governo e sindicato no governo anterior, o projeto já estava na casa Civil, onde aguardava a assinatura do governador afastado, Wanderlei Barbosa.

Durante os atos, os professores reivindicam indicativo de greve, caso o governo estadual não avance com o encaminhamento do PCCR.

Mobilização segue nesta quarta (15), Dia do Professor

Nesta quarta-feira, 15 de outubro, Dia do Professor, o Sintet convoca os profissionais das redes estadual e municipal de Palmas para um grande ato público unificado, a partir das 8 horas, na Avenida JK, com concentração em frente ao Colégio São Francisco.

“Nossa luta vai além da aprovação do PCCR. É por valorização, respeito e por mais qualidade de vida. Não há como o professor ter qualidade de vida sem uma boa remuneração e sem tempo com a família. Nesse sistema, é impossível ter melhores condições de vida sem valorização da carreira”, destacou o presidente do Sintet, José Roque Santiago.

Em Palmas, os educadores também cobram da gestão municipal o pagamento do reajuste do Piso Nacional do Magistério e da data-base de 2024 e 2025, ainda não quitados.