Professores paralisam atividades por dois dias em Araguaína
Foto: Divulgação/Sintet

Professores do município fizeram um ato em frente ao gabinete do prefeito de Araguaína Wagner Rodrigues, na manhã desta segunda-feira, 30. A categoria decidiu cruzar os braços por dois dias para reivindicar o pagamento do Piso Nacional do Magistério. 

Logo pela manhã, um grupo de professores se reuniu em frente ao gabinete do prefeito, localizado na Av. José de Brito. Com cartazes e em discurso, fizeram as reiniciações. No ato, a  presidente do Sintet Regional de Araguaína (Sintet),  Rosy Franca, cobrou.

"Nós merecemos, prefeito, o nosso piso. Nós merecemos que o senhor cumpra nosso PCCR. (...) Prefeito, nós exigimos que o senhor cumpra nosso PCCR, que é o reajuste do piso, que é lei federal. E o senhor tem recurso suficiente (...) da educação e não dá o reajuste". Protestou a sindicalista. 


O Sintet informou que amanhã, no segundo dia de paralisação da educação, haverá uma assembleia geral às 17 horas. O Sindicato disse ainda, pela manhã, que a presidente Rosy Franca aguarda ser recebida pelo prefeito Wagner Rodrigues e quer uma proposta de pagamento do reajuste do piso.

Em nota, a prefeitura não mencionou se Wagner recebeu ou não a presidente do Sintet.  A reportagem também tentou contato com a sindicalista e até a publicação da matéria não houve retorno. 

 

O que diz a prefeitura

Em nota, a Prefeitura de Araguaína informou que o pagamento do reajuste de 33,23% para os professores, exigido pelo Sintet (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Tocantins), de acordo com o PCCR (Plano de Cargos e Carreira) da categoria, eleva os gastos com folha de pagamento para mais de 60% do orçamento municipal.
“O que é proibido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. O permitido é até 54%.” Justificou. 

Informou ainda que a aplicação do piso nacional e da data-base já foram concedidos pela Prefeitura e todos os 1.439 professores ganham o salário-base (inicial) de R$ 3.845,63 para o nível 1 e R$ 3.860,02 para os que estão no nível 2. “A revisão do plano, já proposta pelo Município, é uma alternativa para que haja equilíbrio entre as contas públicas e as conquistas da categoria.” Finalizou.