
A ausência do PL do vereador Marcus Marcelo e do MDB do deputado estadual Elenil da Penha na reunião do grupo de Ronaldo Dimas indica que o gestor já fez a escolha de seu candidato a sucessor. O encontro, ocorrido nesta terça-feira (18), contou com a presença de ao menos sete partidos, incluindo o Podemos de Ronaldo.
Mas um fato chamou a atenção e repercutiu nos bastidores da política em Araguaína: a ausência dos partidos de Marcus e de Elenil, ambos aliados do grupo de Dimas. Isso demonstra que a ficha dos dois já caiu e eles perceberam que Ronaldo já bateu o martelo.
Falta apenas pegar o megafone e anunciar em alto e bom som o nome de Wagner Rodrigues como o candidato. A estratégia de oficializar a escolha apenas dia 10 de setembro e citar Marcos e Elenil como pré-candidatos é apenas uma tentativa de manter os dois na sombra do chapéu.
Contudo, o sol de Araguaína é muito quente e nem mesmo um gigante chapéu mexicano abrigaria Wagner, Elenil, Marcus e os respectivos grupos. Daí a opção seria Dimas arrumar um balaio, forrado de algodão, para manter um tempo todos com os pés confortáveis, mas com a cabeça no sol escaldante, até tentar chegar ao Palácio Araguaia em 2022.
Alguém já avisou que o coletivo de Jorge Frederico ainda está vazio e quem chegar primeiro, apostar no projeto, ficará em assentos confortáveis em caso de vitória. Segundo uma fonte, Marcus deve permanecer no grupo de Dimas e pode ser o vice de Wagner, apesar de Palito ter esquentado a cabeça com ele.
Sem partido para ser o candidato, mas com capital político e votos, Elenil pode escolher permanecer à sombra do confortável chapéu de Dimas. Ou fazer o que seria natural, somar forças ao desafiador projeto do próprio partido, o MDB, que visa comandar a 2ª maior cidade do Estado.
Caso contrário, qual sentido faz se Elenil somar forças ao adversário de Jorge para tentar derrotar o próprio partido em Araguaína?