Presidente do Sindepol, delegado Bruno Azevedo
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Em nota, o  Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado do Tocantins (Sindepol/TO) se manifestou sobre às declarações do advogado Antonio Ianowich e o ex-prefeito Carlos Amastha. O referido advogado —que defende os cinco agentes da Polícia Civil presos pela PF por suspeita de integrar a grupo de extermínio— concedeu entrevista coletiva nesta quarta-feira, 20, em Palmas. 


Na oportunidade, o advogado apresentou um aúdio atribuído ao delgado Guilherme Rocha e apontou que ele “pediu” a um dos agentes para “forjar um flagrante” contra Amastha, no ano de 2018.  O ex-prefeito de Palmas também se manifestou e disse ter conhecimento, desde 2014, do “mecanismo” para destruir sua vida. 

Na nota de repúdio, o Sinpol considerou as declarações de Ianowich e de Amastha como “ilações” e ataques ao delegado Guilherme Rocha e outros “Delegados de Polícia, não identificados, por eventuais ações ilícitas.”


"Inicialmente, verifica-se que o áudio exposto pelo advogado, além de não ter qualquer relação com a denominada Operação Caninana da Polícia Federal, na qual ele representa alguns policiais civis, não tem a comprovação oficial de integridade e de correspondência com qualquer caso concreto.” 

A nota ressalta que é  conhecimento público que o advogado Antonio Ianowich responde a inquéritos policiais instaurados pela DRACMA/DECOR, sendo condenado, em primeira instância, por corrupção em ação penal decorrente justamente de investigações presididas pelo Delegado Guilherme Rocha. “O que invariavelmente demonstra que suas acusações, completamente fora de contexto, são resultado de retaliações de cunho meramente pessoal.” 


O Sindepol ressaltou, ainda, que o Delegado Guilherme Rocha atuou em diversos procedimentos de combate a corrupção. “Sendo, em razão disso, vítima de uma das maiores perseguições políticas já constatadas na história do Tocantins, conforme se observa em inquérito recente da Polícia Federal.”

"Destarte, a tentativa de investigados de atacar o Delegado de Polícia com o intuito de fragilizá-lo e colocá-lo sob suspeita, a fim de semear eventuais nulidades, é prática antiga, mormente quando não possuem argumentos e provas plausíveis aptas a afastarem suas responsabilidades criminais. Observa a nova, que faz considerações. 


"No tocante as acusações genéricas a outros Delegados de Polícia, não especificados nas coletivas de imprensa, baseadas em supostas gravações ambientais clandestinas, o Sindepol-TO buscará os órgãos competentes visando uma ampla investigação com o fim de estabelecer a verdade em cada caso, bem como apurar responsabilidades por eventuais denúncias infundadas e práticas ilícitas".

Por fim, o Sindepol reafirmou  seu compromisso com a transparência e legalidade. “Não se quedará inerte ante as supostas tentativas de intimidação e exposição dos integrantes da carreira de Delegado de Polícia Civil.”