Redação

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Araguaína (SISEPAR) divulgou nesta segunda-feira (23) nota de repúdio contra a Prefeitura de Araguaína, por não enviar o Plano de Cargos, Carreira e Renumeração (PCCR) à Câmara Municipal neste ano.

A mensagem sindical afirma que a Administração havia garantido enviar o PCCR à Câmara Municipal e inclui-lo na pauta de votação ainda neste mês de dezembro. No entanto, encerradas as atividades do legislativo desse ano, “o referido projeto não foi encaminhado”.

Na nota, o presidente do Sisepar, Carlos Guimarães Valadares, se diz surpreendido pelo descumprimento do acordo. “Estávamos otimistas com o andamento do processo, porém fomos surpreendidos com o não Cumprimento do acordo, por parte do Executivo Municipal”, pontuou.

A mensagem sindical sugere que os associados reflitam e voltem a se organizar em torno do sindicato, para que a entidade possa “conduzir uma luta unificada, capaz de fazer a administração municipal cumprir os ditames da Lei”.

A nota ressalta ainda que os servidores têm duas alternativas: “permanecer acreditando no discurso de boas intenções da administração ou  optar pelo caminho seguro da organização e de luta”. Lembra ainda da greve geral ocorrida em 2014.

“O SISEPAR, repudia a prefeitura de Araguaína, que pôs fim à greve no ano passado, comprometendo-se a aprovar o PCCR ainda neste ano de 2015. Portanto, mais uma vez o Administração Municipal enganou o servidor”.

Reunião com Dimas

O prefeito de Araguaína, Ronaldo Dimas, reuniu-se em seu gabinete com representantes do Sindicado dos Servidores Públicos de Araguaína (Sisepar) no dia 11 de novembro para discutir o PCCR. Na época, Dimas reiterou que o plano seria levado para votação na Câmara Municipal de Araguaína ainda no mês de novembro.

Além do prefeito e do presidente do Sisepar, outras quatro lideranças sindicais participaram da reunião: o secretário da Educação, Jocirley de Oliveira; o secretário da Administração, Nahim Hanna Halum Filho; e a superintendente municipal de Relações Humanas, Rejane Mourão.