A Polícia Civil de Tocantinópolis, chefiada pelo Delegado Regional, Dr. Tiago Daniel de Moraes, na manhã deste domingo (1º de junho) cumpriu o mandado de prisão temporária de Odair Jose Rodrigues, de 42 anos, residente no Bairro Alto Bonito, em Tocantinópolis, pela prática do crime de estupro de vulnerável em face de três crianças do sexo feminino, sendo duas de nove anos e uma de dez.

As investigações tiveram início no dia 21 de maio de 2014, quando os responsáveis pelas crianças compareceram na Delegacia Especializada da Criança e do Adolescente de Tocantinópolis – DECA – e informaram que estas haviam sido abusadas sexualmente por Odair. De acordo com o relato das crianças, neste ano, em um determinado dia quando voltavam juntas da escola, pararam na casa de Odair para pedir água e viram um bolo. Que as meninas pediram o bolo para Odair que disse que daria o bolo se elas fizessem um negócio com ele, levando-as para o quarto e abusando delas. De acordo ainda com as crianças, elas estiveram na casa de Odair em torno de cinco vezes, sendo abusadas por ele.

Durante as investigações, a notícia de que os responsáveis pelas crianças tinham ido até a DECA denunciar Odair espalhou-se rapidamente pelo bairro Alto Bonito, chegando aos ouvidos deste, que então compareceu na Delegacia para alegar inocência, no dia 23 de maio.

Todavia, diante dos relatos das crianças, o Delegado Regional representou pela prisão temporária de Odair, pelo prazo de 30 dias, que foi decretada pelo Poder Judiciário local.

Depois de ter sido preso, Odair foi novamente interrogado pelo delegado e então contou que as crianças estiveram em sua casa por três vezes e não cinco como contaram, mas que não estuprou nenhuma delas, pois apenas ficou “grozando” nas meninas depois que elas mesmas se ofereceram para ele em troca de dinheiro. Odair disse ter dado R$ 1,00 (um real) para cada uma no primeiro dia e R$ 2,00 (dois reais) nos outros dois dias, para cada uma, para ficar “se esfregando” nas crianças.

Diante de tudo que foi apurado até o momento, ao final do prazo de 30 dias, o delegado representará pela prisão preventiva de Odair para que aguarde preso o seu julgamento.