Ação Policial

Tragédia em família: empresário deu golpe 'mata-leão' para conter irmão que sofria surto, diz polícia

Caso foi rapidamente elucidado com a pronta ação da equipe da 2ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Araguaína

Vítima Anderson Rocha Lobo, de 32 anos.
Foto: Reprodução/Redes Sociais

A Polícia Civil informou que esclareceu as circunstâncias da morte de Anderson Rocha Lobo, de 32 anos, que teve o corpo abandonado dentro de um carro, na porta do Hospital Dom Orione em Araguaína, no início da tarde desta sexta-feira (2). O suspeito foi autuado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.

Conforme o delegado-chefe da 2ª Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (2ª DHPP), Adriano Carvalho, as investigações apontaram que a vítima teria morrido após receber um golpe conhecido como mata-leão e que teria sido aplicado pelo próprio irmão, durante uma discussão que evoluiu para confronto físico.

O principal suspeito de ter praticado o crime e de ter deixado o corpo do irmão na porta do HDO, é o empresário DJ Rocca, de 29 anos. Ele foi preso em flagrante pelo crime de homicídio culposo, quando não há intenção de matar. 

O empresário foi preso pouco tempo depois do crime em sua residência em Araguaína. De acordo com a PC, aos policiais civis ele disse que o irmão era dependente químico e que teve um surto na casa onde residia com os pais.

Durante luta corporal, o suspeito teria aplicado um golpe conhecido como “mata-leão”, na tentativa de dominar o irmão e fazer com que ele recebesse ajuda para ser internado. Conforme investigação da Polícia Civil, ao perceber que a vítima tinha desmaiado, o empresário então colocou o irmão em seu veículo e dirigiu-se para o hospital, onde deixou o carro. Porém, Anderson não resistiu e veio a óbito.

Após investigações da 2ª DHPP, o autor foi identificado e preso pouco tempo depois do fato, por volta das 14 horas. O suspeito foi ouvido pelo delegado e autuado em flagrante por homicídio culposo. No entanto, ele pagou a fiança arbitrada pela autoridade policial e obteve o direito de responder ao processo em liberdade.