Carlos Amastha correntado em frente a CGU em Palmas
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O ex-prefeito de Palmas Carlos Amastha (PSB) iniciou greve de fome e se acorrentou em frente à superintendência da Controladoria Geral da União (CGU) em Palmas. Alvo da Operação Carta Marcada, Amastha disse que “a Polícia Federal iludiu o juiz”, criticou o mandado de busca em sua residência e agora quer explicações da CGU.

A primeira reação de Amastha após a Carta Marcada foi dizer que a PF iludiu o juiz para autorizar a Operação e negou ter cometido qualquer falcatrua. Depois postou um vídeo da casa toda revirada pelos agentes federais. “Por que nos trata como bandidos? (...) Falta de respeito.” Protestou.

Amastha também afixou uma solicitação de coletiva, marcada para esta segunda-feira (27) na CGU. Ele quer que o superintendente explique as supostas irregularidades.

Não abro mão do meu direito de defender a minha honra da minha gestão e do povo de Palmas. Dr. Leandro, seja humilde, seja justo. Não merecemos esse escárnio público.” 

Também iniciou greve de fome neste domingo e se acorrentou em frente ao prédio da CGU em forma de protesto.  Disse que fica acorrentado e sem comer no local até que o superintendente dê as explicações e solicitou coletiva para a manhã desta segunda-feira.

 “Eu exijo – não estou pedindo – que o tal do superintende da CGU venha a público, assim como foi em rede nacional envergonhar nossa cidade falar em R$ 15 milhões de desvio. […] Ele vai explicar onde que achou esses R$ 15 milhões. Isto não se faz. Tremenda incompetência e má fé. E não estou falando, estou exigindo”.

Há sete dias, a PF deflagrou a Operação em que investiga suspeita de um esquema em contrato de locações de carros que teria causado prejuízo de R$ 15 milhões aos cofres de Palmas. A PF fez buscas na casa de Amastha, prendeu quatro ex-secretários da capital e empresários. A Justiça também quebrou os sigilos bancários e fiscais do ex-gestor