Senadora Kátia Abreu (PP-TO).
Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Após 16 anos de Senado, a senadora Kátia Abreu despediu-se nesta terça-feira (20) do Senado defendendo o fortalecimento do Estado democrático, como forma de garantir o avanço social, político e econômico do país em todos os setores.

Em seu pronunciamento, Kátia Abreu destacou a atuação do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, “que conduziu esta Casa de maneira equilibrada, de maneira tênue, mas valente e corajosa, resistindo aos arroubos dos antidemocráticos”.

Quero aqui registrar que Rodrigo Pacheco foi um presidente que bancou forte e firme, como um esteio de aroeira — nós que somos produtores rurais sabemos o que significa isso para a democracia brasileira —, e não permitiu que esta Casa se afastasse um milímetro sequer da democracia — afirmou.

Kátia ressaltou que, a partir de janeiro de 2023, quando Luiz Inácio Lula da Silva assumir a Presidência da República, “será possível iniciar uma forte reparação histórica e social desses últimos seis anos”.

 Entre os desafios do novo governo, Kátia Abreu citou as áreas da saúde, educação e combate à fome. Kátia destacou ainda sua atuação como ministra da Agricultura do governo Dilma Rousseff, “governo interrompido não pelo voto, mas pela política que despreza a democracia”.

Confesso que, de todos esses anos da minha vida, 2016 foi o mais difícil na política. Eu vi de perto uma mulher eleita democraticamente ser tirada, arrancada da Presidência da República por aqueles que cultivavam valores políticos com os quais nunca compactuei — afirmou.

Passados 16 anos de atuação no Senado e 6 de Câmara dos Deputados, Kátia Abreu também cobrou a implantação de critérios de eficiência na saúde.