Notícias

Doméstica de Araguaína pede ajuda para realizar grande sonho da vida: "construir minha casinha"

Dona Irani Lopes trabalha como doméstica há 14 anos e conta o drama que tem vivido com o baixo salário.

Irani Lopes, de 54 anos, tem o sonho de construir uma casa.
Foto: Reprodução

Moradora de um barraco de madeira em Araguaína, a doméstica Irani Lopes, de 54 anos, expôs o drama enfrentado ultimamente na vida para pedir ajuda.  Relatou que, apesar de as vezes ter que “vender o almoço para comprar a janta”, alimenta um grande sonho: construir sua casa.

O barraco onde mora há 34 anos fica localizado na Rua Goiânia, no Jardim Esplanada. As tábuas já estão desgastadas pelo tempo e já dão sinais que vão durar pouco tempo. O salário de doméstica, profissão que exerce há 14 anos, é insuficiente para melhorar as condições de moradia.

Casa da dona Irani está em situação precária. Foto: Reprodução

Parece que quanto mais eu trabalho, mais pobre eu fico. Que nem diz aquele ditado: vendendo o almoço para comprar a janta.  Meu salário não dá pra nada, tenho conta atrasada. Relatou o drama.

Irani diz que a única coisa que tem na vida é o lote, onde está seu barraco. E, apesar das dificuldades financeiras, carrega na alma a esperança de um dia poder realizar o seu grande sonho da vida: construir sua casa.

O meu sonho é construir minha casinha aqui nesse local mesmo. Enfim, é a única coisa que ainda tenho na vida, esse lote. Aí, o meu sonho, maior que tenho na vida, é construir minha casinha. Por isso, peço ajuda.

Enquanto a ajuda não chega para realizar o grande sonho, Irani precisa enfrentar a dura realidade todos os dias. À noite, para dormir, ela usa panos nas paredes do quarto para tapar as brechas entre as tabuas e evitar se vista por quem esteja do lado de fora da casa.

Além disso, durante a chuva dona Irani precisa ficar de pé para se livrar das muitas goteiras do barraco. Para se alimentar, em alguns casos, depende da solidariedade dos vizinhos e da ajuda do filho, que faz bico, mas nem sempre encontra serviço.

Na mesa, que serve como dispensa para guardar os alimentos, era possível ver os sinais da escassez.  Já nas panelas, tinha um pouco de arroz cozido, um “caldinho” e outras misturas, em pouca quantidade. “Ou eu janto hoje, ou manhã não tenho nada para comer.” Relatou o drama, ponderando que as vezes almoça no serviço.

Quem puder ajudar a doméstica Irani a realizar o grande sonho da vida, pode entrar em contato com ela pelo telefone: (63) 9 9273-7533.

Com informações do Programa Fatos e Notícias