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Dos 15 suspeitos de atacar cidade do MT, um segue sem identificação no IML de Araguaína

Secretaria de Segurança Pública informou que 14 corpos já foram entregues aos familiares.

Corpo de suspeito não identificado aguarda reconhecimento no IML de Araguaína.
Foto: Divulgação/SSP-TO

Dos 15 suspeitos de integrar bando que atacou a cidade de Confresa, em Mato Grosso, e fugiu para o Tocantins, mortos em confronto com as forças de segurança, apenas um ainda não foi identificado. O corpo está no Instituto Médico Legal de Araguaína (IML).

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o corpo está no instituto desde terça-feira (2). A morte aconteceu no último confronto, entre a noite de segunda-feira (1°) e madrugada desta terça-feira (2). Neste período, três suspeitos foram mortos na troca de tiros com equipes de policiais que integram a Operação Canguçu.

Eles foram levados a princípio para o IML de Paraíso e depois seguiram para o norte do estado. Desde o início da operação, já são 15 criminosos mortos e dois presos até esta sexta-feira (5), 25º dia de buscas. Do total, 14 já foram entregues às famílias, segundo a SSP.

A Polícia Civil não divulgou a identificação dos suspeitos. A maioria dos criminosos é do estado de São Paulo, mas também há integrantes do Maranhão, Pernambuco, Goiás e Pará. De acordo com as forças de segurança, os criminosos estavam escondidos na mata e usavam nos pés sacos de fibras sintéticas como estratégia para andar pela mata sem deixar rastros.

A polícia acredita que mais três criminosos seguem foragido na região de Marianópolis e nesta sexta-feira, um comboio saiu de Taguatinga com destino ao município, onde o cerco está concentrado.

Operação Canguçu

As buscas no Tocantins começaram no dia 10 de abril, depois que os criminosos fugiram do Mato Grosso e entraram no estado usando embarcações e navegando pelos rios Araguaia e Javaés. Os confrontos voltaram a se intensificar durante o último fim de semana, quando os criminosos se aproximarem da zona urbana de Marianópolis. Áudios divulgados nas redes sociais mostram o medo dos moradores.

As equipes que fazem parte da Operação Canguçu percorrem uma área de 4,6 mil km, em quatro cidades.

A força-tarefa para caçar os criminosos conta com cerca de 350 policiais de cinco estados, três helicópteros, embarcações, drones e cães farejadores. As buscas não tem prazo para acabar.