Fernando Almeida

A Polícia Civil do Tocantins deflagrou greve geral na tarde dessa sexta-feira, 20.  A decisão pela paralisação aconteceu durante uma assembleia realizada em Palmas, na sede do Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis).

O segundo passo agora, de acordo o sindicato, é cumprir o prazo legal de 72 horas. Logo após, às 8h00 da manhã da quarta-feira, 25, os Policiais Civis de todo o estado cruzam os braços.  A Secretaria de Segurança Pública e o Governo do Estado também serão comunicados oficialmente sobre a greve.

Ainda de acordo o Sinpol,  cerca de 1.700 profissionais, incluindo agentes da PC, escrivães, papiloscopistas e agentes penitenciários entram de greve e todo o serviço será paralisado. Entretanto, os delegados da Polícia Civil, que fazem parte de outra negociação, não entram em greve mantendo o "pacto da legalidade".

O sindicato afirma que categoria luta incansavelmente desde o ano de 2007  pelo reconhecimento na tabela financeira de nível superior da Polícia Civil. Em 2014 o sonho virou realidade com o advento da Lei 2.851, que corrige essa injustiça. A correção está parcelada em quatro anos, ou seja, até 2018. Porém,   em 2015, após 40 dias de vigência da lei, o Governo de Marcelo Miranda suspendeu os efeitos financeiros  frustrando dessa forma toda a categoria.