A educação integral está entre as principais metas do novo plano para a educação tocantinense. O processo de elaboração do Plano Estadual de Educação (PEE), que acontece a cada 10 anos, no Tocantins, já está na fase das audiências. Elas estão sendo realizadas nas 13 regionais de educação do Estado e vão resultar em apontamentos, que servirão de base para elaboração do documento final.

De acordo com Cicinato Mendes da Silva, presidente do Conselho Estadual de Educação, a elaboração do Plano é uma ferramenta de garantia da qualidade do ensino. “O plano tem duração de 10 anos, um tempo para que os gestores possam executar aquilo que a sociedade apresentar como prioridade”, apontou, ao ressaltar que as audiências públicas são realizadas para discutir possíveis alterações na minuta.

Cicinato Mendes destacou ainda as etapas da elaboração do PPE. “As audiências públicas estão previstas para terminar no dia 30 de abril, uns 15 dias após, já teremos o documento base elaborado, e até o mês de junho já teremos o documento final”, destacou, frisando a importância da participação de toda a comunidade escolar na elaboração do documento.

A expectativa é a elaboração de um documento integrado com os planos municipais da educação e com o Plano Nacional. Antes da realização das audiências públicas regionais, são realizadas as etapas municipais, para que todos os documentos possam estar em sintonia. 

Metas

O Plano Estadual de Educação tem, entre suas metas, a oferta de educação em tempo integral em, no mínimo, 50% das escolas públicas, de forma que atenda a pelo menos 25% dos alunos da educação básica. “Uma das grandes prioridades é a da educação integral. Mais do que ser uma educação de tempo integral, ela precisa ser integral como um todo. Isso é fundamental. Nesse novo plano, outra grande prioridade é a formação continuada dos professores”, ressaltou.

Outra meta que está em discussão é a integração do ensino fundamental e médio à educação profissional em, no mínimo, 25% das matrículas na educação de jovens e adultos.  O PEE também prevê a triplicação de matrículas da educação profissional técnica de nível médio, assegurando a qualidade da oferta, e pelo menos 50% da expansão no segmento público.