O ex-presidente da Câmara de Xambioá, Esdson Medeiros, se manifestou nesta quinta-feira (23) sobre matéria publicada ontem (22) que trata da investigação do Ministério Público Estadual (MPE).  Em nota, diz ter ficado surpreso com os fatos, defendeu a legalidade de sua gestão e atribuiu a  denúncia ao “revanchismo político”.

A reportagem intitulada “Com 5 sessões ao mês, Câmara de Xambioá comprou 175 mil folhas e 29 mil copos em 2018” revela a existência de um Inquérito do MPE. Este, por sua vez, investiga gastos do Legislativo com produtos de limpeza, gênero alimentícios, combustíveis, além de diárias para vereadores.

Logo no início da nota, Edson diz ter ficado surpreso com os fatos mencionados na reportagem, mas frisou não ter acesso ao Inquérito. E por isso não conhece o teor da denúncia apresentada ao MPE, mas defendeu sua gestão como presidente da Câmara de Xambioá.  “Foi pautada na legalidade, principalmente nas contratações de serviços e nas aquisições de produtos.”

Quando se referiu à denuncia feita ao MPE, feita pelo atual presidente da Câmara Raimundo Fidelis, Esdon foi categórico. “Vejo que esse procedimento investigatório surgiu por revanchismo político, até mesmo por estarmos em ano de eleições.”

Por fim, diz em nota, que “tão logo tomar conhecimento detalhado do que está sendo apurado, os fatos serão esclarecidos.”

Veja a íntegra da nota

Recebo os fatos articulados na reportagem com surpresa, já que estou tomando conhecimento da instauração do Inquérito Civil Público pelo MP/TO somente nessa ocasião.

Nesse momento, por não ter tido ainda acesso aos autos do Inquérito e pela prematuridade do caso, tenho a dizer que minha gestão enquanto Presidente da Câmara de Vereadores de Xambioá, foi pautada na legalidade, principalmente nas contratações de serviços e nas aquisições de produtos.   Vejo que esse procedimento investigatório surgiu por revanchismo político, até mesmo por estarmos em ano de eleições.

Tão logo tomar conhecimento detalhado do que está sendo apurado, os fatos serão esclarecidos.

            Xambioá/TO, 22 de janeiro de 2020.

            Ver. Edson Medeiros