A Polícia Militar do Tocantins (PMTO), por meio do Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), deflagrou a Operação Javaés 1 com foco no combate à pesca e à caça predatória no território do Parque Nacional do Araguaia, no município de Pium. A ação realizada nessa quinta-feira, 31, contou com o apoio aéreo da tripulação do helicóptero Graer 03.
A operação foi planejada de forma integrada, com equipes policiais deslocando-se por terra, água e ar, realizando abordagens sincronizadas entre as embarcações e a aeronave nas margens do rio Javaés.
Durante a ação, sete pessoas foram abordadas e identificadas, sendo todas oriundas da região de Barreira de Campos/PA, entre elas um indígena do estado do Pará.
Com o grupo, foi configurado o flagrante da prática de crimes ambientais. Foram apreendidos aproximadamente 720 kg de pescado das espécies tucunaré, surubim, pacu e corvina, dez tartarugas vivas (posteriormente devolvidas à natureza), uma ave silvestre abatida (jacu), mil metros de redes de emalhar (malhas 12, 13 e 14), uma arma de fogo artesanal calibre .22, vinte munições do mesmo calibre, três embarcações, três motores do tipo rabeta 18 HP, além de outros apetrechos utilizados na prática da pesca predatória.
Redes oficiais
Os autores foram conduzidos à Delegacia de Polícia Civil de Paraíso do Tocantins, onde foi feito o registro do flagrante. Os materiais e equipamentos utilizados na prática ilegal foram devidamente apreendidos.
Durante a operação, também foi realizado patrulhamento aéreo em outros pontos previamente mapeados, sem constatação de movimentação de infratores.
A Operação Javaés 1 reforça o compromisso da Polícia Militar do Tocantins, com a proteção dos recursos naturais e da fauna silvestre, atuando de forma efetiva em áreas de preservação e combate aos crimes ambientais.
Para o comandante-geral da PMTO, coronel Márcio Antônio Barbosa de Mendonça, a operação reflete a missão constitucional da corporação. “A presença integrada das forças ambientais por ar, terra e água garante uma resposta firme contra as práticas predatórias e assegura a preservação dos biomas tocantinenses”, informou.
