
A Justiça Eleitoral determinou o arquivamento do Inquérito da Polícia Federal que investigava denúncia de propina no PlanSaúde. A decisão atendeu a um pedido do Ministério Público Eleitoral, que apontou falta de provas.
A denúncia feita pelo médico Luciano de Castro Teixeira, apontava que prestadores de serviços do PlanSaúde foram coagidos a fazer doações para bancar a campanha de Mauro Carlesse em 2018. E isso, segundo denunciado, era necessário para que a empresa recebesse do Governo do Estado.
Inclusive, a denúncia de propina foi utilizada na fundamentação do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Mauro Campbell Marques, que afastou Mauro Carlesse do cargo por seis meses. Ao fazer a análise, o Ministério Público Eleitoral entendeu que não há provas.
"Assim, como já transcorreu mais de três anos das possíveis práticas delitivas, que se frise, não foram comprovadas nem a sua autoria e nem a sua materialidade". Pontuou o MPE, pedindo o arquivamento do Inquérito.
Diante disso, o juiz da 29ª Zona Eleitoral de Palmas, Jauro Augusto Moreira Maia, acolheu o parecer do MPE e proferiu a sentença determinando o arquivamento do referido Inquérito da PF.
"Acolho a manifestação do Ministério Público Eleitoral, que adoto como razão de decidir, e determino o Arquivamento dos presentes autos, podendo a autoridade policial proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia". Sentenciou o Juiz.
A decisão foi proferida no dia 9 de novembro e se tornou pública nesta terça-feira, 1º de dezembro.
A reviravolta no caso agita ainda mais os bastidores da política no estado. Pois a semana iniciou bastante movimentada com o presidente da Assembleia, Antonio Andrade, pedindo parecer jurídico da Casa de Leis sobre os pedidos de impeachment de Mauro Carlesse.