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Militar tocantinense preso com cocaína em comitiva presidencial é condenado a 6 anos

Às autoridades espanholas, Manoel afirmou estar profundamente arrependido do crime

Manoel Silva Rodrigues (38 anos), segundo sargento do Aeronaútica

O sargento Manoel Silva Rodrigues —tocantinense de Xambioá, preso na Espanha carregando 39 kg em um avião que integrava a comitiva do presidente Jair Bolsonaro, em julho de 2019— admitiu o crime às autoridades espanholas como forma de obter um acordo e reduzir sua pena. O militar, que havia sido condenado a 8 anos de prisão, teve pena revista para seis anos e um dia. Além disso, pagará multa de 2 milhões de euros – equivalente a R$ 9,5 milhões. As informações são do jornal espanhol ABC de Sevilla.

Às autoridades espanholas, Manoel afirmou estar profundamente arrependido do crime e disse que essa era a primeira vez que cometia o crime.

Ele revelou ainda que ao sair do aeroporto iria a uma lanchonete Burger King em um centro comercial onde deveria encontrar uma pessoa que se identificaria com um sinal. Manoel iria com roupa camuflada ao encontro e lá seria identificado por uma pessoa que já o conhecia por fotos.

“Em 20 anos de serviço militar, eles nunca abriram um processo contra mim e eu nunca recebi nenhuma sanção, mas meu salário não é muito alto e eu estava passando por dificuldades econômicas”, afirmou o militar, segundo registros do jornal espanhol.