Ação Policial

Políca prende no Pará terceiro suspeito de espancar jovem até a morte em Xambioá

Investigações continuam no sentido de localizar os outros três suspeitos pelo crime

Ação conjunta foi deflagrada pelas Polícias Civis do Tocantins e do Pará
Foto: Divulgação/SSP-TO

Ednaldo Alves da Silva, de 20 anos, mais conhecido como “Bibi” foi preso nesta terça-feira (17) em São Geraldo do Araguaia (PA), suspeito de participar do assassinato de Amaury Félix dos Santos. Com a captura dela, agora já são três presos suspeitos de envolvimento no crime que aconteceu em agosto deste ano, em Xambioá. A vítima foi espancada até a morte por seis pessoas e o crime chocou a população. O mandado foi cumprido na cidade de São Geraldo do Araguaia (PA), após ação conjunda das Polícias Civis do Tocantins e do Pará.

Segundo a PC, o suspeito estava se escondendo em uma casa em São Geraldo, cidade vizinha a Xambioá, separadas apenas pelo Rio Araguaia. A reportagem não conseguiu contato com a defesa dele até a publicação desta reportagem.

A polícia suspeita que a motivação do crime seja devido a disputa de facções criminosas rivais em Xambioá. Ednaldo foi levado para a 22ª Delegacia de Polícia Civil de Xambioá e depois encaminhado à Unidade Penal Regional de Araguaína, onde permanecerá à disposição da Justiça.

Relembre

Em 26 de agosto, a vítima Amauri foi perseguido por seis indivíduos e esfaqueado e espancado até a morte.Ele foi perseguido por um grupo de seis pessoas encapuzadas no centro de Xambioá, que o espancou com paus e pedras. No dia, uma das testemunhas teria contado aos policiais que viu o momento em que um dos suspeitos ficou por cima da vítima e a golpeou com uma faca.

De imediato, as equipes da 22ª DP iniciaram investigações e identificaram seis pessoas que participaram do crime. Dois suspeitos foram presos ainda no dia 29 de agosto. Depois disso, a polícia chegou a divulgar o retrato dos três foragidos, suspeitos de participação no homicídio. "Bibi" era um deles. Ainda são procurados Alisson Sales Martins, conhecido como “Chapolin”, Carlos Henrique de Souza Silva, vulgo “Faísca”. O último suspeito do crime ainda não foi identificado.