Homem condenado pela Justiça é preso pela Polícia Civil em Paranã
Foto: DICOM SSP TO

Nesta quarta-feira (26), a Polícia Civil prendeu M.P.S., 49 anos, condenado a 17 anos e cinco meses por feminicídio, ocultação de cadáver e descumprimento de medidas protetivas. O homem, acusado de assassinar a esposa, Rosilene Duarte da Silva, em janeiro de 2017, revelou durante a operação o local onde enterrou o corpo da vítima na zona rural de Dueré.

A ação, coordenada pela Divisão de Homicídios (DHPP) de Gurupi  sob comando do delegado Joaldelson Rodrigues Albuquerque, e pelos delegados-chefes da Divisão de Homicídios, José Júnior, e da 8ª Divisão Especializada de Combate ao Crime Organizado (DEIC -Gurupi), Rafael Falcão, cumpriu mandados de prisão em uma fazenda em Paranã.

No local, foram apreendidas cinco armas de fogo, sendo quatro espingardas e uma pistola, além de várias munições. M.P.S. confessou a posse irregular de parte do arsenal, sendo autuado em flagrante. Outro homem, O.A.V., 36, também foi preso por posse ilegal de arma, mas liberado após pagar fiança.

Após a prisão, M.P.S. indicou o local onde desovou Rosilene. Equipes encontraram uma ossada em área de mata, encaminhada para perícia. A confirmação da identidade permitirá a entrega dos restos mortais à família, que aguarda respostas desde o desaparecimento da vítima.

O delegado José Júnior destacou a crueldade do crime. M.P.S. não apenas matou a companheira, mas também simulou mensagens dela para enganar familiares. 

"Trata-se de um crime bárbaro, onde o homem assassinou sua companheira e ocultou seu corpo para que o mesmo não fosse encontrado. Agora, ele, finalmente, passará a cumprir a pena por esse crime que chocou a população de Gurupi, já que, após matar Rosilene, M.P.S. ainda se passou por ela, tentando enganar  à família, por meio do envio de mensagens de texto". 

 M.P.S. foi encaminhado para a Unidade Regional Penal local, onde dará início ao cumprimento da pena, a qual foi condenado em novembro de 2024.