Um quarto PM, suspeito de envolvimento na morte do advogado Danilo Sandes, foi preso nesta quarta-feira, 28, em Itupiranga, a 48 Km de Marabá (PA). O sargento Jeosafá Pinheiro é apontado pela Polícia Civil do Tocantins como o autor dos disparos que matou o advogado em julho deste ano.
Entretanto, a prisão do militar foi por suspeita de participação na morte de um conselheiro tutelar no Pará. A investigação segue comandada pelo Ministério Público do Pará e pela Corregedoria da Polícia Militar.
Além de Jeosafá, outros dois PMs do Pará, Rony Marcelo Alves Paiva e João Oliveira, são apontados como responsáveis pela morte do conselheiro no Pará. Os dois já estão presos, por suspeitas de participar da morte do advogado Danilo Sandes.
Para o delegado Rérisson Macedo, responsável pela investigação do caso Danilo, o sargento preso no Pará seria o autor dos disparos. "Ele foi a pessoa que cumprimentou o Dr. Danilo quando no ingresso dele naquele veículo. Ele se posicionou bem atrás do banco do Danilo e ele teria sim, para nós, efetuado o disparo". Disse em entrevista à TV Anhanguera.
O acusado de encomendar a morte do advogado Danilo Sandes é o farmacêutico Robson Batista, 32 anos. Ele já foi denunciado pelo Ministério Público Estadual (MPE). O motivo seria o desentendimento por causa de uma herança de R$ 7 milhões. Segundo o MPE, Robson pagou R$ 40 mil, em duas parcelas, ao grupo de extermínio formado por militares, para planejar e executar o crime.
Robson Batista foi preso no dia 28 de setembro, em Marabá (PA) e se encontra recolhido na CPP de Araguaína. Os três militares foram presos dia 21 de setembro, também em Marabá. Eles foram identificados como Rone Marcelo Alves Paiva, Wanderson Silva de Sousa e João Oliveira dos Santos júnior. Estes estão presos na capital do Tocantins, em Palmas. Já o quarto militar, o sargento Jeosafá, está recolhido no Pará.
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