Valdivino Moraes de Jesus, de 21 anos, foi preso na tarde desta segunda-feira (20) em São Geraldo no Pará, após assalto a um posto de combustível em Xambioá (TO). Ele era foragido da Justiça, apontado como um dos suspeitos de envolvimento na morte do gerente da Liliani, Adriano Inácio da Silva Monteiro ( 30 anos), ocorrida em julho de 2016.
Segundo a PM, o suspeito roubou uma Honda/Bros 160 em Xambioá por volta das 14h30 e atirou contra as vítimas. Em seguida com um revólver 38 ele ameaçou funcionários e assaltou um posto de combustível, levando o dinheiro. A PM do Tocantins fez diligências, mas como ele saiu do Estado, repassou as informações à corporação do Pará.
Para empreender fuga para o estado do Pará, Valdivino usou uma voadeira e atravessou o Rio Araguaia. Mas, uma ação conjunta da PM do Tocantins e Pará conseguiu chegar ao suspeito. Valdivino foi preso em São Geraldo (PA) e recambiado a Araguaína (TO). Com ele a PM apreendeu a moto roubada, o revólver usado no assalto e o dinheiro levado.
O delegado plantonista Israel Andrade confirmou que Valdivino era suspeito de envolvimento na morte do gerente da Liliani. "Ele efetivamente participou. Mas segundo ele não participou [do latrocínio]. Ele estava pilotando a moto. Ele confirmou e o delegado do inquérito vai ouvi-lo." Explicou o plantonista, em entrevista ao AN.
Apesar da primeira confissão, Valdivino negou o crime em seguida. "Ele inclusive confessou pra mim que participou, depois acabou negando tudo, dizendo que até estava preso na data desse fato." Frisou o delegado Isarel, posteriormente.
Israel destacou ainda que Valdivino vai ficar preso e responderá por roubo qualificado. Além da suspeita de envolvimento no latrocínio, ele tem passagens por roubo e estava foragido da Justiça. Conforme o delegado, Valdivino havia saído do presídio Barra da Grota há 21 dias, quebrou a tornozeleira eletrônica e estava escondido em São Geraldo (PA).
LatrocínioAdriano Inácio da Silva Monteiro morreu no dia 18 de julho de 2016, depois de levar um tiro em um assalto à loja Liliani, centro de Araguaína. Ele foi socorrido por populares e levado para o Hospital Regional de Araguaína (HRA), mas não resistiu ao ferimento. Um menor de 15 anos foi apreendido na época e confessou ser o autor do tiro que matou Adriano. Valdivino seria o comparsa que deu apoio ao menor que assumiu ter matado o gerente comercial.