Algumas pessoas caem na tentação de tirar um "galhinho" de planta de jardins de calçadas. Atitude comum no Tocantins, mas uma moradora de Augustinópolis se deu mal depois de ser flagrada retirando galho de uma Rosa do Deserto do jardim da casa de um juiz.
Segundo informações do Jornal do Tocantins, a lavradora de 29 anos foi autuada pela Polícia Civil por crime ambiental. O caso foi registrado no dia 16/05, na residência do juiz Jeferson David Azevedo Ramos, que cedeu as imagens das câmeras de segurança à Polícia.
A polícia levou duas semanas para identificar a autora, que teve a placa da moto registrada pelas câmeras.
Na última quinta-feira (30), os agentes partiram em missão policial, encontram a mulher e a conduziram para a delegacia. Conforme a reportagem, a mulher alegou que passava pela rua, achou a planta muito bonita e resolveu arrancar um galho.
Contou ainda que não teve maldade e queria apenas plantar em sua casa. A mulher disse também que foi vista por uma empregada da casa, que a repreendeu dizendo que o patrão comprava a planta.
Inclusive, disse que ficou nervosa com a situação e jogou o galho fora. Em depoimento, a suspeita afirmou que se arrepende da atitude.
Ela foi autuada por crime ambiental, previsto no artigo 49 da Lei 9605/98, o qual estabelece que "destruir, danificar, lesar ou maltratar, plantas de ornamentação em propriedade privada", tem a pena de até um ano de detenção.
O termo de ocorrência será analisado pelo Ministério Público Estadual para deliberar pela denúncia ou arquivamento.