Suspeitos de envolvimento no assassinato do mototaxista Roniel
Foto: Divulgação

A Polícia Civil concluiu o inquérito que investigava o latrocínio consumado que vitimou o mototaxista Roniel dos Santos Bezerra, de 36 anos. Ele foi morto a tiro no dia 30 de março, no Setor Araguaína Sul. Os criminosos também tomaram a moto e uma quantia em dinheiro. Três suspeitos foram indiciados, dois deles seguem presos e um continua foragido.

As investigações foram realizadas pela 2ª Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa - 2ª DHPP de Araguaína, sob o comando do delegado Breno Eduardo Campos Alves.

Ele explicou que um dos envolvidos também foi indiciado por homicídio tentado, uma vez que ao fugir do local, ele também tentou assassinar um morador do bairro.

O caso

O corpo do mototaxista Roniel dos Santos Bezerra, de 36 anos, foi encontrado em um matagal, na tarde do dia 30 de março, com marcas de tiro. Ele teve sua motocicleta, bem como cerca de 3 mil reais levados pelos autores do crime.

O crime gerou grande revolta na categoria e repercussão na cidade. Assim que a notícia se espalhou, dezenas de mototaxistas iniciaram uma caçada aos autores.

As polícias Civil e Militar realizaram buscas pela cidade e o primeiro suspeito, Vinícius de Oliveira dos Santos, foi preso após furar um bloqueio policial próximo a Chácara Santa Rita. O segundo envolvido, identificado como Lucas Ferreira dos Santos, foi capturado por populares e amarado e jogado no meio da rua, em frente a Cooperativa de Mototaxistas.  

Crime arquitetado

O delegado Breno disse que “as investigações foram aptas a comprovar que havia um terceiro envolvido no crime, o qual conseguiu fugir de todo o cerco policial realizado no dia do crime."

Em atuação planejada, arquitetaram um plano meticuloso com diversos atos de atração para que a vítima fosse até um local mais ermo, para subtrair valores em dinheiro e bens. Empregaram um automóvel na execução, criaram uma conta junto a um aplicativo, camuflaram e atraíram a vítima com um simples método, do qual nenhum homem médio e honroso se afugenta, o trabalho.”

Com a conclusão das investigações, o inquérito foi encaminhado ao Poder Judiciário e ao Ministério Público, sendo que dois dos envolvidos seguem presos preventivamente e um terceiro segue foragido, sendo procurado pela força policial.