Informações podem ser repassadas para a Central 197 ou (63) 3411-7366 (WhatsApp da DHPP - Araguaína)
Foto: DICOM SSP-TO

Um adolescente de 17 anos, suspeito de participar de um assassinato em Araguaína, foi apreendido no final da tarde desta segunda-feira, 20, pela equipe da 2ª Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP - Araguaína). O crime ocorreu no dia 7 de julho do ano passado, tendo como vítima Walto de Jesus, 48 anos, que foi encontrado morto no interior de uma residência no Setor Maracanã, com diversas perfurações feitas por arma branca.

Iniciamos as investigações logo após o crime e em tempo célere conseguimos identificar os autores, sendo uma mulher e dois adolescentes. Nesta segunda, montamos um amplo cerco no Setor Maracanã e foi possível a captura do adolescente que há vários meses era procurado pela Polícia Civil”, destacou o delegado-chefe da DHPP - Araguaína e responsável pela investigação, Breno Eduardo Campos Alves.

O outro adolescente foi apreendido há dois meses e encontra-se internado em uma das unidades do Sistema Socioeducativo do Estado do Tocantins, para onde o adolescente apreendido nesta segunda, também será encaminhado.

Já a autora, identificada como Cristina Gomes Rodrigues, 36 anos, segue sendo procurada pela Divisão Especializada. Informações sobre seu paradeiro podem ser repassadas à Polícia Civil por meio da Central 197 ou ainda pelo telefone/WhatsApp da DHPP - Araguaína (63) 3411-7366. O anonimato é garantido.

Motivação

Conforme apurado durante as investigações, o crime teve a participação de três pessoas, sendo uma mulher adulta e dois adolescentes, que se dirigiram até uma residência usada por diversos usuários para consumo de entorpecentes e onde a vítima se encontrava, para supostamente cobrar uma dívida de drogas feita pela vítima. No local, os autores desferiram golpes contra a vítima utilizando arma branca. Os exames necroscópicos realizados no corpo da vítima identificaram 38 perfurações, possivelmente feitas por mais de uma arma branca.

Os diversos golpes perpetrados pelos agressores demonstram o emprego de meio insidioso ou cruel, elevando o sofrimento da vítima que ao solo recebia os golpes que a levaram à morte. Esse ataque dificultou a defesa da vítima, que segundo testemunhas, devia um pequeno valor em dinheiro para a mulher, sendo essa a motivação para o crime considerado fútil”, destacou.