Política

Por unanimidade, segunda turma do STF mantém governador Wanderlei Barbosa no cargo

STF decide por unanimidade manter Wanderlei Barbosa como governador do Tocantins

Wanderlei Barbosa, governador.
Foto: Divulgação

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por unanimidade, manter Wanderlei Barbosa (Republicanos) no cargo de governador do Tocantins. A decisão foi tomada em julgamento online realizado entre quarta-feira, 10, e quinta-feira, 11, com votação de 5 a 0.

Processo no STF

O julgamento iniciou na quarta-feira (10), com o voto favorável do relator Nunes Marques, responsável pela liminar que autorizou Wanderlei a retornar ao cargo no dia 5 de dezembro. O voto de Marques foi acompanhado pelos ministros André Mendonça e Luiz Fux, formando maioria de 3 a 0. A sessão foi retomada na quinta-feira (11), com Gilmar Mendes e Dias Toffoli também votando a favor, consolidando a decisão em 5 a 0.

Reação do Governador

Após a decisão favorável, o governador Wanderlei Barbosa divulgou uma nota oficial, na qual expressou seu respeito às instituições e destacou a importância da continuidade do trabalho do governo.

“Essa decisão permite que o governo siga executando seu trabalho com estabilidade e seriedade. Confio no trabalho institucional e no esclarecimento dos fatos com rigor”, afirmou o governador.

Ele também ressaltou:

“Meu dever é garantir que o Tocantins tenha gestão presente, decisões responsáveis e continuidade das políticas públicas. Seguiremos conduzindo o Estado com transparência e foco no que é prioritário para a população.”

O Afastámento e Retorno

Wanderlei Barbosa foi afastado do cargo no dia 3 de setembro de 2025, durante a operação da Polícia Federal Fames-19, por determinação do STJ. Após mais de três meses afastado, retornou ao cargo em 5 de dezembro, com base em liminar concedida pelo ministro Nunes Marques.

O afastamento de Wanderlei Barbosa e de sua esposa, a primeira-dama Karynne Sotero, ocorreu devido a suspeitas de desvios de recursos públicos referentes aos anos de 2020 e 2021, no contexto da pandemia da Covid-19.